Livro | Cilada

Quando vi sobre esse livro na internet me encantei pela arte delicada da capa em contrapartida com o título Cilada. O que me veio à mente foi alguma história sobre uma pessoa que caiu numa armação por ser ingênua. Quando li a sinopse, pensei que tinha que lê-lo. Me encantei até pelo mais bossal dos personagens e não conseguia acreditar que Dan era um criminoso. A todo o momento Harlan Coben nos dava elementos para que pudéssemos ligar os pontos e chegar às nossas conclusões, porém ao passar para o próximo capítulo toda a nossa teoria é destruída. Num jogo de mentiras - Ninguém Consegue Escapar Das Próprias Mentiras, lembra? - a jornalista Wendy Tynes, busca a verdade, pois não consegue aniquilar a culpa por poder ter causado a morte de um inocente.

Além das mortes misteriosas e personagens que parecem ter muito a esconder, há espaço para que percebamos uma sociedade repleta de machismo e uma justiça que não é cega. Nesse livro uma pessoa é "culpada até que se prove o contrário", mas também há muito sobre perdão e redenção.
A gente vem ao mundo e sai por aí, colidindo com os outros. E, nessas colisões, às vezes alguém se machuca, é assim que as coisas funcionam. (...) Ficar alimentando o ódio tem seu preço, sabe? A gente perde a noção do que realmente importa. (p. 228)
É cativante e eletrizante, quando comecei a ler grudei nele até o final. Fui enganada várias vezes e eu gosto disso. Já estou querendo ler os outros livros do Harlan Coben. Muito bom.

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