Postagens

Mostrando postagens de 2013

Livro | A Redoma de Vidro

Imagem
A primeira vez que ouvi falar em Sylvia Plath foi em um dos livros que mais gosto, Eu Sou o Mensageiro . Nesse livro a obra de Sylvia Plath, um poema em especial, tem um papel importante para o protagonista. A forma como Sylvia transforma sua tristeza em algo belo como aquele poema me deixou interessada em conhecer sua obra. Ela escreveu muitos poemas e apenas um romance: A Redoma de Vidro . Suicidou-se pouco depois da publicação do livro. Não encontrei os créditos da imagem, mas não pude deixar de publicá-la porque retratada exatamente o que pensei quando li o poema de Sylvia em Eu Sou o Mensageiro Sabendo o pouco que sei sobre Sylvia, a personagem principal parece ela própria em vários aspectos. Esther demonstra insegurança, o desânimo e a solidão (apesar de estar cercada de pessoas) típicos de alguém com problemas de depressão. Lendo A Redoma de Vidro sinto como se estivesse invandindo os sentimentos mais profundos dela. É bastante perturbador   saber que esse romance foi

Situação adversa

Lá estava eu linda lavando minhas roupas. Claro que quando lavo roupa eu molho a área de serviço inteira, se não fosse assim não seria eu. Escorreguei. Me agarrei na torneira pra não cair (porque fiz isso é um mistério pra mim). Resultado: a torneira quebrou, molhou todas as roupas eu tinha separado mas não ia lavar hoje e foi um caos. Fechei o registro (pelo menos a água da área de serviço vem da rua, então é um registro diferente do do resto da casa) e tive que continuar lavando as roupas, porque já estava tudo molhado e não tinha como deixar pra depois. Trocar torneira não é difícil, mas não vou poder fazer by myself porque um pedaço da torneira ainda está enroscado no cano e eu não faço ideia de como tirar ele de lá. Isso espera até segunda. Oh vida. Então eu termino meu trabalho do modo antigo (quero dizer, eu já estava lavando no tanque, então...): na bacia. E venho pro facebook. Um amigo meu postou isso: "Que você considere uma situação adversa como sendo um profess

A coisa mais linda

Imagem
- Como é o nome dele? - Sheldon. - Ah, sim. Eu to chamando ele de "a coisa mais linda do mundo" ou de "fofurinha". Eu e Sheldon sendo lindos Sheldon me encarando prestes a puxar meu cabelo Sheldon sendo dyvo Sheldon está hospedado com a minha vizinha enquanto o futuro dono dele não chega. Enquanto isso a irmã de 6 anos dela inventa nomes novos a cada dia. Ontem foi Luke. Realmente, Sheldon é um nome péssimo para um husky. Mas o que se pode fazer se o pai de Carol é fã de The Big Bang Theory? Não quero que ele vá embora. Acho que vou sequestrá-lo.

Adeus UPP2

Imagem
Fim de semestre é problema. Tô até achando esse tranquilo. Difícil mesmo só a semana do Seminário Integrativo. Minha turma ornamentou a sala como um circo. Eu fui palhaça. Eu, minha sobrancelha de glíter azul, minha calça amarela e meu humor contagiante. Agora todos me chamam de palhacinha. Até a professora na prova prática de anatomia. Ainda fui semana passada pra Amargosa, pra um seminário de patologia organizado pelos estudantes de enfermagem e nutrição daqui. Foi ótimo. E claro, aproveitamos um intervalo entre palestras pra fazer um pouquinho de turismo. Gente, que cidade linda. Essas fotos aí foram só em uma praça que nós visitamos. Coisa linda. Tudo se resolve hoje. Todos os resultados que estão me deixando ansiosa... saber se vou ou não pra final, se vou ser aprovada ou não pra monitoria... Amanhã começam (assim espero) minha lindas férias de 10 dias <3 nbsp="" p="">Só ócio e alegria. Que beleza.

Livro | O Pistoleiro

Completei 19 anos mês passado. Me dei de presente a série A Torre Negra, de Stephen King. Edição de bolso, porque sou pobre. Me disseram que foi muita coragem comprar assim uma série inteira. E se eu não gostar? Agora não tem mais jeito. Comprei porque sempre via boas críticas e já tinha lido outros livros do Stephen e gosto do gênero ficção científica, fantasia e terror. Logo de cara já fui amando. O título da introdução é Sobre Ter 19 Anos (e algumas outras coisas). Tá vendo? É o destino! Stephen começou a escrever A Torre Negra com 19 anos, em 1967 e só terminou em 2003 por causa de um gigantesco hiatus que deixou os fãs roendo as unhas. Assim, existem os leitores fiéis, que na época do lançamento (2003) estavam se preparando para o volume 5 e os novos leitores, como eu, começando no volume 1. O pistoleiro. Fiquei com medo de não gostar da série, pois é. No início eu achava o pistoleiro legal e tal, mas a história meio amarrada, muito louca e desconexa. Apenas um estranho pr

Livro | Não Conte a Ninguém

A primeira vez que me indicaram esse livro eu não entusiasmei pra ler. Mas logo isso mudou. Harlan mantêm o mesmo estilo de suspense em seus livros. Já li três sendo Não Conte a Ninguém o segundo em ordem de publicação. Ele supera o antecessor, Confie em mim, mas não consigo decidir qual eu prefiro entre ele e Cilada. Comecei a ler logo após terminar Confie em mim, e não tem como não fazer comparações. Logo no primeiro capítulo eu percebi que seria uma história mais profunda, porque, teríamos um casal apaixonado no centro da história e a história não obedece à receita de Coben - alternando os personagens como foco da narrativa. Beck não divide seu protagonismo, ele é o único cuja história é narrada em primeira pessoa, mas isso não deixa de tornar o livro envolvente. Apesar de se tratar de um caso de amor, não é meloso, aliás, nem tem como ser no meio de tanto mistério, e mesmo assim o próprio Beck assume que ele é brega. Houveram alguns personagens que me cativaram. Bec

Livro | Confie em mim

Até onde você iria por amor à sua família? Gosto do modo como Harlan Coben monta o romance apresentando histórias de personagens diferentes que estão ligados de alguma forma, mas não diretamente, e então o leitor fica à espera do momento em que essas histórias, aparentemente sem sentido, vão de fato se intercruzar. E essa ligação vai ocorrendo aos poucos, fazendo com que o leitor comece a imaginar de que forma as peças de cada história se encaixam. Como conciliar uma esposa infiel, um suicídio de um adolescente, a morte de uma mulher e a invasão de privacidade de pais com o seu filho? É esse puzzle que nos faz ficar ligados no livro, buscando formas de entender as pistas que vão surgindo. Algo que eu já havia observado em outro livro de Harlan, e que nesse me pareceu ainda mais evidente, é a preocupação dele em mostrar o protagonismo feminino. Há vários personagens de destaque, mas os principais, são mulheres. Tanto mulheres bem sucedidas profissionalmente, quanto um

Um mês

Sem internet e sem celular que pegasse direito. A maioria duzamigo morando fora, estudando. Minhas férias não coincidiram com as de ninguém. Bem, lá se foi São João, quer dizer, hoje ainda tá rolando uma festinha Cachoeira com Saulo lindo, mas nada na minha terra. Passadas essas minhas férias super badaladas que me fizeram deixar de acompanhar a maior parte das manifestações que aconteceram esses últimos tempos e se resumiram a ler e zapear pelos canais da televisão, cá estou eu prestes a iniciar o meu 2º semestre. Eu não estava nem um pouco animada pra voltar, mas cá estou eu. E estou pelo menos um pouquinho animada. Estou faxinando meu quarto. Fui limpar a parte de cima do guarda-roupa com o ventilador de teto ligado. Quase perco um dedo. Sou um desastre. Um desastre e com o dedão inchado. Até mais

Livro | Cobra Norato

Faz tempo que não atualizo o blog. Faz tempo também que não leio um livro que não fosse por causa da universidade. O último foi Eu Sou o Mensageiro. E eu já tinha lido antes. Adoro esse livro, por sinal. Mas não quero deixar esse blog de lado, então vou escrever sobre um livro que precisei ler para um seminário de Arte, Cultura e Atualidade. Não tenho disciplinas, mas módulos. Achei meio confuso no início, mas agora acho que já me acostumei. Mas esse post não é pra falar sobre os meus módulos. Chega de enrolar. Estávamos estudando o modernismo brasileiro e minha equipe ficou responsável por apresentar a vida e a obra de Menotti del Picchia e Raul Bopp. O professor emprestou o livro Cobra Norato de Raul Bopp . Eu li e achei bem legal. Um tanto estranho. Mas legal. Bopp viajou muito pelo mundo todo, mas foi na Amazônia que ele se descobriu e criou a obra literária mais importante do Movimento Antropofágico. Eu especifiquei "literária" porque o quadro Abaporu  de Tarsila

Tempos difíceis para a família Leite

Já faz um tempo que tenho diminuído a frequência das postagens e ultimamente tenho aparecido por aqui menos ainda. São tempos difíceis. O que me faz parar de pensar tanto só em mim. O que me faz parar pra pensar mais antes de falar alguma coisa. O que me faz parar. Me preocupar. Pensar. Me arrepender. Querer deixar deixar de ser eu. Estou arrasada. Mas nada do que me faz ficar assim é sobre mim. Quando abri essa página pra escrever pensei logo no título que eu tirei de um livro que eu adoro e que ganhei de uma pessoa muito importante pra mim. O livro é Eu Sou o Mensageiro  de Markus Zusak. Já ouviu falar dele? É o mesmo autor de A Menina que Roubava Livros , que é outro livro que eu adoro. Ganhei esse livro assim de surpresa, fora de hora, sem data especial nem nada. Reli faz pouco tempo. E agora ele me deixou triste.  Eu não queria estar aqui sozinha. Eu quero estar em Itabuna na casa da minha dinda. Tomar sorvete de milho com ela e Lu. E depois ir pra Ilhéus beber um cho

Vida de caloura

Imagem
Né mole não. Me mudei pra Santo Antônio. Não sei onde fica nada por aqui. Só vou da faculdade pra casa (que dei a sorte de ser bem pertinho), de casa pro centro e é isso. O curso tá sendo bem legal, pelo menos agora no início, né. Morar sozinha não tá sendo lá um problema, to me adaptando bem. To gostando dos professores e dos colegas e dos veteranos também. Agora no início tá sendo tudo lindo. Tomara que continue assim. O locatário do apartamento é o melhor do mundo. Ele ajuda a gente na maior boa vontade, e olha que somos bem chatinhos, viu? Cê pode fazer reclamação de qualquer coisa que ele com certeza vai responder: "di boa, fia/fio, di boa". Os veteranos ficaram mais de uma semana fazendo suspense sobre o trote. Um dia apareceram lá e deram ovos pra gente cuidar. Cada calouro foi adotado por um veterano. No outro dia cada um recebeu uma plaquinha com seu nome de bixo. Eu era a "bixa palito". Quem não quisesse não era obrigado a participar do trote e eu fui

Primeiro evento marcante do ano

Teve um dia que meu tio veio me visitar (bêbo) e surgiu uma conversa sobre meu pai. Eu tava muito #xatiada por motivos que não tinham nada a ver, mas mesmo assim enchi ele de liberdade. Não cheguei a ofender, sabe, só desabafei mesmo. Depois disso chegou dia dos pais e eu enviei uma mensagem pra ele (meu tio). Eel deve ter falado com meu pai, né, porque no mesmo dia ele ligou pra mim. Poxa vida, eu cheguei a comentar aqui e tudo, mas não contei detalhes. A gente continuou se falando até que ele parou de ligar e quando eu ligava dava caixa (agora eu sei que ele perdeu o chip).  Se não me engano, faz 12 anos que não via meu pai. Quando foi hoje meu tio aparece aqui em casa com a namorada pra fazer uma visita e não demora muito chega um homem na porta de casa perguntando por minha avó. De início eu não reconheci e fiquei perguntando: "Quem é o senhor?!". Mas aí eu olhei bem pra cara dele, depois pra cara do meu tio e depois pra ele de novo e vi que ele tava quase rindo. Pô,

Livro | Amar se aprende amando

Poesia de convívio e de humor É o primeiro livro de poesias que leio. Ele já estava aqui em casa faz um tempão e nunca havia me despertado a curiosidade. Eu tinha um certo preconceito, admito, mas mudei de ideia. Acho que fiquei mais sensível, sei lá. Eu achava bobagem ler um livro com o título de "Amar se aprende amando", mas ano passado li tantos poemas avulsos e vi na internet uma comoção tão grande pelo aniversário de 110 anos de Carlos Drummond de Andrade que despertei o interesse por este livro. Não é tão meloso quanto achei que fosse. É bonito. A poesia é encantadora. Estou aqui com uma edição de 1996, com 178 páginas e que no final ainda tem uma linha do tempo contando a vida e obra do autor. O livro é dividido em três partes: A primeira, Carta de guia (?) de amantes , soa como várias declarações de amor, ou como a descoberta do amor de várias maneiras: o amor antigo que nada quer em troca, a amizade que se transforma em algo mais, o amor não correspondido