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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Eu não esperava por essa

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Estudo em Valença e me surpreendi quando vi uma notícia na televisão fora da TV Bahia. Acho lamentável que algumas pessoas digam de boca cheia que a cidade ficou famosa. É mesmo de se orgulhar que a população revoltada com a falta de segurança saia às ruas para manifestar seu descontentamento apedrejando a Câmara e carros de vereadores, queimando pneus e ameaçando o prefeito ao ponto de fazê-lo fugir da cidade. Faz tempo que na cidade não há uma festa sem que haja facadas. Até eu que nem moro lá já presenciei um dia agitado por disputas de traficantes que tinham acabado de sair da prisão. Assaltos... puft... são rotineiros. Vale lembrar que o estopim de tudo foi o assassinato de um jovem de 25 anos em sua própria residência e uma outra reclamação dos manifestantes é a falta de médicos legistas. Está mais do que claro há muito tempo que os valencianos não querem mais Ramiro no poder, mas convenhamos que vandalismo não é a melhor forma de ter paz. Foto do Rolando na Orla
Pro povo que quer saber da minha vida, ou pro povo da internet que acha que eu morri. É que eu ainda estou de férias. Fora a tal pesquisa sobre Patrimônio Imaterial que ocupa meu tempo (menos do que deveria, eu não tenho jeito mesmo) estou de bobeira. Indo aqui e ali nos fins de semana, sem muito o que contar. Descobri por que meu cachorro gosta tanto de ficar com a cabeça pra fora do carro em movimento. É que eu viajei de Bugre, sentindo os olhos lacrimejarem e a boca encher de ar. É só isso. :D

Odoya

Minha mãe me chamou para ajudar com um balaio. Daí que ontem, dia de Yemanjá, pela primeira vez na vida fui de barco até o lugar onde entregam os presentes. A romaria é muito bonita. Barcos grandes, barcos pequenos, barcos ornamentados, lanchas suntuosas, barcos de pesca, jet skis... Música techno, músicas de Orixá, música brega, batucadas... Chegando ao local onde fiquei sabendo haver uma pedra embaixo, paramos e jogamos os balaios na água. Aí fica aquela expectativa de se vai afundar ou não, se ela vai aceitar ou não. Ao voltar para a Barra de Serinhaém, começou a Lavagem da Ponte: festa com direito à cerveja de graça, comida de graça, picolé de graça e até rolou briga - coisa de cachaça e mulher traída. Diversão completa e bem organizada, até. Conheci umas pessoas bacanas que conversam sobre o destino dos cus dos bêbados, voltei a falar com uma pessoa com a qual não trocava mais que umas monossílabas desde a 4ª série, arranjei uma sogra, um professor de matemática,