Desvendando as nuances da vida

Fui para o bloca da Jega Elétrica. Me diverti horrores. Acho engraçado isso de sair em blocos: você fica andando/dançando por um percurso que normalmente você odiaria percorrer por qualquer outro motivo. Não sei como depois ainda tive fôlego para ir na rua com Alanna, Luan, Guin e Gabi. Se as meninas não estivessem cansadas eu ainda ficaria lá um pouco mais. Com certeza foi bem melhor que o dia anterior: Em nenhum dos outros dias eu falei da vida dos outros e dancei como ontem, e olhe que voltamos para casa cedo. Eu estou aqui toda arrumada pra ir pro Forró Dendê. Me resta saber se eu realmente vou. Me desanimei.

Festa mais chata. A banda principal foi aquém das expectativas. O que tornou tudo ainda pior foi o fato de eu ter me perdido de todo mundo e ter ficado sozinha um tempão até encontrar uma amiga minha que estava acompanhada de um monte de gente que eu não conhecia e ficar um tempinho com eles, o que me deixou muito desconfortável. Eu andei com bando de gente durante esses dois dias, eu ia pulando de grupo em grupo, por que não me agregavam em lugar nenhum, é como se eu fosse de outro mundo. É tão ruim você ficar no meio de uma multidão e se sentir sozinha... Eu só queria ir pra casa.

Engraçado como às vezes acontecem coisas que parecem estar interligadas, mas na verdade não tem nenhuma ligação. Como uma conversa que eu tive no início da semana, e hoje uma coisa que fiquei sabendo, uma conversa que tive e depois lendo o blog da Mariana. Coisas que me fizeram pensar na minha vida e agradecer por tudo o que eu tenho. Tenho um carinho muito grande por um tio-bisavô meu, e minha avó é super grata a ele por ter ajudado minha bisa a cuidar dos filhos e tudo mais. Ele é uma pessoa simples, super simpática e alegre, cheio de filhos, netos, bisnetos e tataranetos e que irradia felicidade. Quando eu era menor adorava ir lá no sítio dele brincar com uns primos, inventar arte e me sujar de terra. De vez em quando a gente ainda vai lá na casa dele ou ele vem aqui com a mulher tomar um cafezinho. Agora ele tá muito doente e toda vez que penso nele me vem uma tristeza imensa. Me sinto culpada por estar alegre. Agora fiquei sabendo de uma coisa horrível que aconteceu na família

Na festa de ontem deu pouca gente, mas foi bem legal. Minha amiga passou na minha casa pra me buscar com uma hora de atraso. Nesse meio tempo eu dormi e já tava me dando até preguiça de sair. Além disso, com minha ózadya ignorei minha miopia e fui sem óculos e ficava lá na festa apertando os olhos pra poder enxergar de longe. Observem a seguinte expressão: Sono + Miopia = Cara de bêbada Todo mundo achava que eu tava bêbada, e sequer coloquei um única gotinha de álcool na boca e nem estava assim tão animada. Chegou um momento que eu não sabia mais com quem eu estava, porque toda hora eu saía com alguma amiga diferente pra dar um rolé. Dancei pouco, estava sem parceiro. Recebi cantada de três bêbados, um drogado e um tio que tinha idade pra ser meu avô. Encontrei um monte de gente conhecida e fiquei perambulando que nem barata tonta. Cheguei em casa 4h. Ontem só curti Canários do Reino e um pouquinho de Reggae Xote Pirilampo. Daqui a pouco começo a me arrumar pra ir na rua

Demos um jeito de sair cedo do colégio hoje, mas não cedo o suficiente para pegar o correio aberto pra enviar meu histórico escolar pra poder validar minha isenção no vestibular da ufba. Desde o início da semana eu to pedindo pra mandarem isso pra mim por que eu não tenho tempo, e hoje, último dia do prazo, ninguém enviou meu histórico. Não to com ânimo nem pra me estressar. De qualquer forma agora eu vou ter que pagar a tal da inscrição. :/ Por falar em dinheiro, o pessoal da turma quer mudar nosso destino turístico da Chapada Diamantina - BA para Natal - RN. Mas tá tudo muito caro. Na Chapada pra todo canto que nós formos tem sempre uma taxinha para entrar, e também não tem a menor graça ir pra lá e não praticar uma tirolesa ou um mergulhinho que seja. Fora guia, que lá é imprescindível (por causa das trilhas) e muito caro. Natal, tem umas coisinhas tipo passeio de bugre nas dunas, andar de dromedário e mergulho também, mas temos a possibilidade de nos hospedar no ifrn (nada confir

Bem, eu que não sou nem um pouco desastrada, dia desses derramei suco na mochila de um colega por causa do meu foguismo ao descobrir que um professor de lá iria dar aulas para a minha turma, porque olha, o professor atual faz todo mundo dormir, e esse, aí... (E eu aqui fazendo comentários sobre professores sabendo que professores leem o blog) Desde então eu não posso passar por perto dessa criatura no corredor que minhas colegas já acham que estou tentando seduzir ele. E outra: nem sei se é verdade mesmo que vamos ter aulas dele.  E já que estou falando de líquidos derramados, no dia seguinte, eu e meu foguismo derramamos o refrigerante de outro colega. Super gentil, ele disse que eu não precisava comprar outro -  que bom, já que eu tava sem dinheiro. Hey, é sério que meu colégio é o único daqui que ainda não entrou em recesso?! Amanhã começam as festas na minha cidade e eu tenho que estar bem descansada pra poder fingir que sei dançar forró. Assim complica, né? Não posso nem m

Fui tirar minha segunda via do RG. Sabe como é esse povo de cidade de interior, né? Tem que ir numa cidade maiorzinha pra tirar documento. Pedimos a professora pra solicitar o micro do colégio pra levar nossa turma (a gente não ia pagar passagem nem receber falta, né?). Três da matina já estou eu pronta pra ir no carro do pai de Milany pra Valença, pra lá irmos pro colégio pegar o buzu e seguir pra Santo Antônio. Quando chegamos em Santo Antônio, sabe-se lá que horas eram, o shopping nem tava aberto ainda. Depois de pegarmos nossas fichinhas fomos tirar foto pra passar o tempo, porque sabe como é pobre, né? Não pode nem pisar o pé fora de casa que já quer tirar foto pra colocar no Orkut. O atendimento no SAC nem demorou taaanto quanto eu imaginei. Também, a gente madrugou na fila. Depois, sabe como é gente de cidade pequena, né? Não guenta ver um shopping. Todo mundo teve que ir na le biscuit. E ô arte de pobre... tirando foto com os acessórios da loja no maior estilo Lady Gaga/Vila

Depois de tanto trabalho e estresse no pré-evento, vem a melhor parte. Na sexta-feira de manhã ainda tivemos trabalho ornamentando o espaço, mas por volta de 15:00 já estava tudo pronto, só umas coisinhas ainda faltavam, mas já estava tudo ok às 18:00, que foi o horário marcado pra começar a festa. Tente me imaginar de bota, blusa quadriculada, chapéu de de palha, dois amores no cabelo amarrados com uma fita vermelha de dois dedos de largura. Pronto. Agora podemos começar a falar da festa. Pense numa festa massa: foi a nossa. Pena que não pôde passar das 22:00, é que o colégio não pode ficar aberto depois desse horário. Apesar de ter que ficar o tempo todo tomando conta da minha barraca, me diverti muito! Sorte minha e de Letícia que fora um carinha que ficou viciado, a Barraca das Argolas não teve assim um movimento tão grande e nós tivemos como ir dançar e circular pela festa. De Fábio Márcio, que foi o primeiro a tocar, as pessoas tinham uma visão de cantor de arrocha, mas lá e

Hoje não. Tô assim a semana inteira. Já prometi rebocar a cara de uns outros, mas não acreditam em mim e ainda me pedem para realizar trabalhos manuais usando arame, tesoura, grampeador, estiletes. Hum, quando alguém aparecer com a cara lascada não digam que não avisei. Quanto mais estressada estou mais azucrinam meu juízo. Umas tais musiquinhas irritantes de Carcará com anjo Gabriel e loiras burras, ou então colocando defeito no que eu faço, ou pior: naõ deixando comida nem refrigerante pra mim. COLÉ?! Ainda bem que sou uma pessoa controlada. Minha turma tá lá em plena paralisação dos professores ornamentando pátio para festa de São João. Todo mundo com fome, ok, juntamos dinheiro e compramos lanche. Eu paguei 2 reais e comi um lanche de 50 centavos e UM gole de refrigerante. E desde segunda-feira eu estou avisando que não estou boa. Esse povo não me respeita. Não brinquem com minha comida de novo. Fora isso e uma luta com as pessoas que levaram biscoito, conseguimos prender todas

O dia hoje foi de chuva, frio, pés molhados, e é claro, colar bandeirolas no barbante. Risquei bandeirolas, cortei bandeirolas, colei bandeirolas, guardei bandeirolas e não aguento mais ver bandeirolas na minha frente. O universo está conspirando contra nossa festa de São João sexta-feira. Vai ter paralisação dos professores quarta e quinta-feira. Não vai ter aula, ou seja, só temos amanhã pra vender ingressos e perdemos a chance de fazer o nosso famoso almoço de quarta-feira (dia no qual tem mais professores por lá) para arrecadar dinheiro. Mas vai dar certo. Já começou o movimento de pessoas das vindo para o interior curtir o São João. Essa época - sem contar com o frio que tá demais - é muito massa. Fora as comidas típicas engordativas que tanto gosto, tem as festas, blocos, gente de todo canto, é muito animado. Êta! A melhor festa do ano. E não to nem aí se as atrações são boas ou não, já to lá curtindo. 

Hoje eu passei o dia inteiro embrulhada num edredom assistindo sitcoms e comendo carboidratos. Me senti uma dessas personagens que no início das comédias românticas são solteironas rejeitadas. Mas o dia não estava nem um pouco animador. Foi um daqueles dias que não valem a pena nem tirar o pijama e que se tem preguiça até de pensar.  Essa semana fiz a proeza de perder o celular e o pen drive. Fiquei com muita raiva de mim mesma. Gritei muito quando cheguei em casa, ainda tentei ligar pro meu número, mas ninguém atendia. Agora eu não desgrudo mas nem um segundo da minha mochila.  Fiz as unhas ontem, to aqui rosa e cheia de glitter que nem uma Barbie Girl. Vou ter que controlar esse meu espírito descascador de esmaltes até sexta-feira, que é a festa de São João do colégio. To muito estressada com esse negocio dessa festa que estamos organizando. A gente se acaba tanto pra nem todo mundo ter o mesmo esforço e acabar com a mesma nota (que nem sei se vai chegar a 7,0). Faz um ano hoje qu

Conviver com as mesmas pessoas todos os dias é difícil. Organizar eventos é difícil. Arranjar tempo nesse horário lotado é difícil. Distinguir o que é verdade do que é mentira por aqui (ultimamente) é difícil. Não quer dizer que seja impossível. Eu não to reclamando. To só comentando.

Não é dizer que o tempo está passando rápido demais, é que essa  rotina tá acabando comigo. Quarta tivemos uma viagem à Cetrel - é um centro de tratamento de efluentes -, em Camaçari, foi legal, sabe? Tudo que explicaram eu poderia ter deduzido pesquisando na internet. Eu imaginava que seria interessante ver lá os tanques de lodo, mas nem vimos. Mas o pior mesmo eram as mentiras absurdas do tipo uma armadilha para pegar micos nas árvores e sobre a nossa professora ter agredido uma aluna. Ah, e claro, a viagem de 4 hrs de duração ouvindo baixarias daqui até lá e... bem, não vou comentar sobre umas tais garotas rebolando no corredor do buzu na direção da cara de.... bom, não foi nada. Cara, pra que diabos eu fui fazer turismo? Estou sendo vítima de terrorismo. Minha turma vai realizar a festa de São João do colégio, e nossa queridíssima professora queria nos fazer vender 10 ingressos em meia hora depois de todas as turmas já terem sido liberadas. O colégio estava vazio! Pra quem a gen