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Mostrando postagens de novembro, 2011

Livro | Eu Sou o Mensageiro

De linguagem simples, e personagens com os quais o leitor consegue se identificar, em  Eu Sou o Mensageiro , Zusak nos apresenta Ed Kennedy e sua lista de fracassos e frustrações. Ed tem 19 anos e nunca fez nada de importante na vida. Perdeu o pai, que ele amava - apesar de ter sido um alcoólatra - há pouco tempo, vive às voltas com uma mãe que só sabe xingá-lo e dizer o quanto ele é inútil e não se parece com os irmão bem sucedidos, dentre os quais se destaca o mais novo Tommy. Tem uns amigos tão fracassados quanto ele: Audrey tem medo de amar. Marv é um mão de vaca metido a engraçadinho. Ricchie é um preguiçoso sem tamanho. Ed é só o Ed até que impede a fuga de um assaltante de banco e tem os seus 15 minutos de fama. Depois desse episódio ele começa a receber mensagens em cartas de baralho que despertam sua curiosidade. Seguindo as instruções das cartas que recebe, ele começa seu trabalho de "mensageiro", levando às pessoas - e aos leitores - a alguma reflexão, ou pelo me

Vestibular

Fiz vestibular esse fim de semana. Nem me perguntem se me saí bem. Pra falar a verdade nem contei os pontos direitinho e nem sei se quero contar mesmo. De qualquer forma não foi perda total, saí um pouco da rotina. Em Salvador meu primo me serviu de babá, coitado. Também né, eu não sabia nem ir na esquina sozinha. Pelo menos agora aprendi a pegar uns buzus. No dia que cheguei, fui com meu primo descobrir onde era o colégio. Lá conheci uma senhora simpática que me deu uns conselhos: Olhe minha filha, fique calma. Não me venha com esses sapato apertado, venha com sapato confortável, que isso incomoda. Eu pagava um van pra ir e volar do colégio, e essa senhora voltou sentada do meu lado e começou a conversar:  Olhe minha filha, fique calma. Não me venha com roupa que não é confortável, viu?  Olha, aqui você entra vai dar na emergência de São Marcos, mas isso você já sabe, né?  Então eu disse que não era de Salvador, então ela continuou por todo o percurso dando uma de guia de turismo:

Toque cítrico

Faz quase uma semana, mas o que me custa contar? Minha turma foi visitar a fábrica da Bibi calçador em Cruz das Almas. Uma viagem de cerca de duas horas na estrada. A visita era à tarde, e contávamos com o almoço do colégio, que nesse dia foi simplesmente arroz e fígado. Arroz e fígado. Eu conheço meu organismo e sabia que isso não ia me segurar a tarde toda, então eis que surge a maravilhosa Letícia convidando a mim e Alanna e Gabi pra almoçar na casa dela. Só depois é que eu vi o quanto foi bom nós não termos almoçado no colégio. Tava tudo muito bem, como deve ser uma visita técnica com alunos do Ensino Médio, até que uma colega começa a engoiar e pede um saco pra vomitar. O saco estava furado. Como ela estava sentada no fundo do buzão aquele vômito escorreu pelo carro todo, e dava pra ver os pedaços de fígado, sem contar com o fedor. Argh. Uma voluntária pegou um pano e limpou aquela nojeira e outro encheu o ônibus de Bom Ar. Visitamos a fábrica, fizemos perguntas, nos sentimo

Sumi

Esses dias eu sumi porque resolvi fugir de casa. Arrumei minha mochilinha e fui pra estrada. Fiquei pedindo carona a caminhoneiros. A polícia não conseguiu me encontrar, eu cobri meus rastros muito bem. Ganhava dinheiro cantando na praça. Quando eu estava perto de chegar em Curitba tive um sonho com a minha família e acordei muito triste. Foi aí que resolvi voltar pra casa e agora está tudo bem. Tá legal, não vou enganar vocês. Esses dias eu tenho andado cansada da rotina do colégio. Fiquei mal acostumada depois da greve e os professores estão enchendo a gente de trabalhos, não estou tendo tempo. Agora mesmo estou na aula de SIT usando o blogger de ózada, viu só?