Odoya

Minha mãe me chamou para ajudar com um balaio. Daí que ontem, dia de Yemanjá, pela primeira vez na vida fui de barco até o lugar onde entregam os presentes.
A romaria é muito bonita.
Barcos grandes, barcos pequenos, barcos ornamentados, lanchas suntuosas, barcos de pesca, jet skis...
Música techno, músicas de Orixá, música brega, batucadas...

Chegando ao local onde fiquei sabendo haver uma pedra embaixo, paramos e jogamos os balaios na água. Aí fica aquela expectativa de se vai afundar ou não, se ela vai aceitar ou não.

Ao voltar para a Barra de Serinhaém, começou a Lavagem da Ponte: festa com direito à cerveja de graça, comida de graça, picolé de graça e até rolou briga - coisa de cachaça e mulher traída. Diversão completa e bem organizada, até.
Conheci umas pessoas bacanas que conversam sobre o destino dos cus dos bêbados, voltei a falar com uma pessoa com a qual não trocava mais que umas monossílabas desde a 4ª série, arranjei uma sogra, um professor de matemática, um futuro colega de profissão e um programa para o fim de semana.

Aé... Deu pra perceber que Festival de Verão... vô não, quero não, posso não... só ano que vem mesmo. Posso suportar isso.

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