Um dia (quase) perfeito

Estamos fazendo um trabalho sob a supervisão da professora de Planejamento Turístico. O objetivo é fazer o levantamento das empresas turísticas de Valença (hoteis, restaurantes, espaços de eventos, agências de turismo, etc). Pense numa galera aplicando questionário de lugar em lugar por toda a cidade... Somos nós.
Pedimos à professora que solicitasse o micro do colégio pra nos levar no Guaibim (praia pertencente à Valença) pra aplicarmos os questionários de lá, né. O buzu nos levou e voltou no horário marcado pra nos buscar. Depois que terminamos de cumprir nossas responsabilidades adivinha o que fomos fazer? Banho de mar! Êta banho gostoso. Tomei um monte de caldos. Só alegria. Foi muito bom!


Depois de caminhar um bocado e se cansar nesse calor você iria resistir? Ah, e nós na maior inocência não resistimos e então tivemos que guentar o rojão. A professora não gostou nadinha de ver todo mundo molhado e com roupa de banho quando veio nos buscar. Ai ai, é a vida. Quase levamos advertência, por que ela viu que também estava errada. No fim das contas todos nós estávamos errados, então ficou tudo bem. Quer dizer... não ficou tudo bem. Trocamos desaforos e o clima agora é tenso.

Pra completar, ela nos levou de volta pro colégio pra uma reunião sobre o ocorrido. Eu e mais três colegas perdemos o buzu de 18:00 pra Ituberá. Demorou de nos liberar da reunião: chegamos em cima da hora e perdemos por pouco o o buzu das 19:00. O ônibus de 20:40 estava atrasado. Oh boy, pense qual não foi nossa alegria quando um ônibus de 16:00 chegou atrasado naquela hora e o desespero quando ele saiu antes que conseguíssemos nossas taxas de embarque?! Gabi se espatifou no chão, Alanna ficou pedindo seus cinquenta centavos de volta (a taxa não ia adiantar mais nada porque o carro já estava saindo da rodoviária, mas o carinha sacana não devolveu o dinheiro e nem entrgou o papel pra ela usar outro dia) e eu e Milany correndo feito loucas atrás do buzu.

Quando cheguei em casa não tive ânimo mais pra nada. Foi errado entrar na água sem uma supervisão e tudo mais, assim como foi errado não haver uma supervisão, enfim, foi ótimo mesmo. As onas fortes, a brisa fresquinha, a gente se embolando na arrebentação e vindo parar se ralando na areia, os caldos, tentativas em vão de se bronzear, as pessoas de cueca furada, as pessoas se jogando da calça jeans.... muito bom. 
O que estragou tudo foi a quebra de uma relação tão boa que tínhamos com nossa professora. Apesar de ter sido um dia maravilhoso, fiquei sentida com isso.

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