Quero que sinta toda essa emoção (Saga "Belém do Parááá" parte 2)
O alojamento era na UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) e o evento, ou a maior parte dele, era na UFPA (Universidade Federal do Pará). O engraçado é que a UFPA é gigantesca, linda, muito bem estruturada, perfeita, quero-estudar-lá, e não nos alojaram lá, junto com o restante da maioria dos participantes do evento. Pior: me inscrevi com antecedência em oficinas do meu interesse, achando que todas seriam no maravilhoso espaço da UFPA, e quando chegamos lá foi que todos vimos que as oficinas estavam espalhadas pela cidade. E nós sem o ônibus da nossa universidade. Fiquei caçando oficinas interessantes dentro da UFPA mesmo. A maioria das de saúde eram numa faculdade de enfermagem que eu nem sabia onde ficava. Acabei fazendo uma sobre dança e percepção. Gostei bastante, a professora até relacionou a dança com saúde e passou pra gente um referencial interessante.
Essa imagem peguei no site do Hangar Centro de Convenções |
Já percebeu que não consigo escrever em ordem cronológica, né? Voltando, chegamos na UFRA pela primeira vez. Logo na entrada tem um ponto de ônibus e de táxi. O pessoal tocou o terror na gente de que o bairro em que estávamos não era seguro nem ficar no ponto de ônibus, que aliás, a cidade era tão perigosa que não deveríamos andar de bolsa. Mais tarde no mesmo dia quando fomos para a conferência de abertura no Hangar (outro lugar lindo, perfeito, maravilhoso, imagino-como-seria-a-minha-formatura-realizada -aquele-espaço) eu levei minha bolsa e franziram o cenho pra mim. Eta povo exagerado. Ver-o-Peso e Portal da Amazônia, lá sim são lugares para não se levar bolsa.
E aqui somos nós na entrada do Hangar |
Me perdi de novo na cronologia. Pegamos o táxi de Seu Ailton na frente da UFRA. Adotamos ele pelo resto da viagem. Sorte a nossa. Antes de pegarmos as manhas dos buzus de Belém só andávamos com ele e ele sempre cobrava 20,00. Nos estabelecemos no hotel. Banho quente delícia, cama confortável, ar condicionado fugindo do calor infernal daquele lugar. Eu só lembrava de mim conversando com minha avó: "Já colocou roupa de frio, Emanuelle?" "Não, minha avó, lá faz muito calor. Tô levando só mesmo uma jaqueta" "Pois acho melhor você levar" "Mas minha avó, lá é muito quente, próximo à linha do Equador" "Mesmo assim, você não sabe como vai estar o clima..... [mais essas coisas que avós sempre falam pra nos convencer]" Toda a roupa de frio que usei foi durante a viagem para aguentar o ar condicionado do ônibus.
Aí sim fomos pro Hangar. Depois da apresentação da orquestra saímos pra procurar onde comer. Andamos como a porra. Andamos muito muito mesmo procurando um restaurante que tivesse comida típica e que tivesse capacidade para servir o nosso grupo inteiro. Acabamos indo pra uma churrascaria. O tacacá ficou pra outro dia.
Aí coubemos nós todos. Que cara de cu a minha. |
Em breve novo episódio da saga.
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