Posso?

Faz tempo.

E eu nem lembrava quanto.

Na verdade faz menos tempo do que eu pensava. E isso nem é importante mesmo.


Só me deixa ter direito a um pouquinho de futilidade.

Eu tenho esse direito, não tenho?

   O direito de não fazer sentido.

   Se tenho, me deixa aproveitar dele hoje.


Não estou afim de ser direta. O dia-a-dia já me obriga a ser direta o suficiente.

E a obedecer as normas cultas o suficiente.

Eu tenho esse direito, não tenho?

   O direito a uma licença poética.

   Não sempre, só de vez em quando mesmo.


Já não lembro mais das minhas motivações.

Vim aqui corrigir uns erros imaginários

que nem são tão importantes assim.





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