Oi, prima
Todo mundo tem uma
prima que não vê a muito tempo. Minha avó ficou sabendo que uma prima que ela não via a muito tempo tinha chegado na cidade. Ela mandou vários recados
para que essa prima aparecesse pra fazer uma visita na casa dela. Mas a prima não apareceu até hoje.
Dia desses saí com a minha mãe
e vi a tal prima na rua. Achei que era uma boa oportunidade de dar o recado
pessoalmente, e resolvi perguntar logo quando ela iria passar pra visitar a minha avó. Dei todas as referências de onde ficava a casa que era pra não ter erro. A prima respondeu bem simpática,
perguntou coisas da minha vida e disse que iria visitar a minha avó sim.
Foi então que percebi que a minha mãe não estava interagindo na conversa, e teoricamente, ela conhecia a prima melhor do que eu. À medida em que a
mulher falava e eu ia olhando bem pra cara dela, ela parecia cada vez menos
com a tal prima e cada vez mais com uma desconhecida. Então esperei o papo
morrer pra poder conviver com a minha vergonha de ter convidado uma desconhecida pra ir na casa da minha avó, mas a mulher não colaborava. Ela continuou alimentando
o papo, por mais que eu respondesse apenas com monossilábicos e balançadas
de cabeça. Pelo menos percebi meu erro antes de começar a chamar a mulher pelo nome da minha prima, e ela perceber o meu engano.
A conversa pareceu interminável. E minha mãe riu muito da minha cara.
Fiquei meio mal porque a forma que ela me tratou indicava que ela me conhecia.
Situação chata.
Tomara que ela não resolva ir visitar mesmo a minha avó.
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