Calculadora da discórdia
Pensei que estando na área da saúde iria me livrar da matemática 4ever. Mas nãaaao. A bioestatística está aí reprovando geral desde sempre. Bem, não sou das piores. Ou vamos descobrir isso na prova.
Precisei comprar uma calculadora científica. Encontrei uma por 8,00 e saí espalhando pra todo mundo; me gabando na frente da galera que comprou por 20,00. Sabe, nós não precisamos daquelas calculadoras mais estouradas. Só precisamos das funções de estatística. Rebecca, vulga Rebs, me pediu que comprasse uma pra ela. Mas não azul como a minha, porque ela não gosta de azul.
Fui na loja, dessa vez o dono foi me atender. Veja só, eu tinha ido lá uma semana antes, e a vendedora tinha ido procurar outras cores no estoque e só tinha encontrado azul. Dessa vez, o rapaz que me atendeu encontrou rosa e branca também. Apois, comprei a rosa.
Em casa, com ajuda de Carol, troquei as calculadoras de embalagem e entreguei a Rebs a minha, azul, como se fosse nova. Ela agradeceu e nem reclamou nada da cor.
Mais tarde, de propósito, peguei a calculadora rosa e comecei a fazer cálculos com ela na frente de Rebs. Ela me olhou com essa cara:
Esperou que eu terminasse de fazer o cálculo e perguntou de quem era a calculadora. Eu disse que era minha, que sempre tinha sido minha. Nessa hora Rebs começou a me xingar de tudo quanto é nome que se xinga uma pessoa quando ela por exemplo rouba o seu namorado. Mas ela xingava rindo, como ela sempre faz. Rebecca tem uma cara fresca. Ela não consegue xingar ou mentir sem rir, então a gente sempre sabe quando a coisa está séria ou é só brincadeira. E no fim eu não fiquei com a calculadora rosa, claro.
Sempre que demoro de postar alguma coisa eu dou uma desculpa e digo que vou postar com mais frequência. Nunca cumpro. Então vou parar de dizer isso.
A rotina está me consumindo. Mas vou me recompor.
Au revoir.


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