Bordejando em Cachoeira: Cidade Negra

Bordejar [verbo]: ir de um lado para o outro; passear. (AZEVEDO, 2014)

Eu vim pra Cachoeira como convidada de Rebecca, minha roommate (para não dizer coleguinha de casa). Como desculpa para o passeio havia o Fórum 20 de Novembro, que acontece na semana da consciência negra (semana passada).

Ano passado o 20 de Novembro aconteceu em Cruz das Almas. Eu fui. E foi um eestoooouro. Muito bom mesmo. Só não foi perfeito porque não recebi certificado. Mas aprendi a fazer turbante. Arrá! Pena que o turbante que a moça fez em mim era estilo Gaby Amarantos (exatamente igual ao da fotinha aí embaixo). Bem, digamos que o modelo não favoreceu o formato do meu rosto. Não tenho fotos. Assim que cheguei em casa (de Carol) arranquei o turbante fora e me traumatizei.


Dessa vez o evento não foi tão bom, e também eu só pude participar de dois dias: o primeiro e o último. No primeiro só teve mesmo o credenciamento. Peguei minha bolsinha e meu squeeze e caí no mundo. No último dia aconteceu uma exposição afro-barroca (sei que a exposição é afro-barroca porque estava escrito assim na programação, mas não sei o que isso significa. Entendo nada de arte. Acho bonito e é isso) junto com uma apresentação belíssima de uma banda cachoeirana chamada Gege Nagô (achei um vídeo deles no YouTube). Adoro tudo isso. Fiquei morrendo de vontade de sair dançando, mas achei melhor não. Se eu estivesse tomando uns goró com certeza iria dançar junto com um pessoal que estava gingando loucamente. Sim, haviam umas três pessoas dançando loucamente. Não era bonito de se ver, mas eles estavam se divertindo.
Ah, e teve acarajé de graça. Olha só que beleza.

Depois ainda rolou uma boate. Sabe, a universidade em que estudo se divide em vários campi. O que eu estudo é o CCS (Centro de Ciências da Saúde) em Santo Antônio de Jesus, Saj, para os íntimos. O centro de Cachoeira é o de Artes, Humanidades e Letras (CAHL).
Na boate tocava principalmente kuduro e reggae. Oxe, me joguei. Pena que o pessoal que eu conhecia não queria dançar. Bruna foi pra pista de dança comigo, mas eu sentia que ela queria ir embora. Mesmo assim foi massa.

Olha como estamos cheios de ousadia: o instagram da UFRB publicou nossa foto rs


Referência
AZEVEDO, Rebecca. Ditados e expressões falados pela minha avó: Acho bonito e repito. Santo Antônio de Jesus: Editora DNV, 2014. Transcrito por Emanuelle Ferreira.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livro | Os sete maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid)

Livro | Almas Fartas - Matheus Tévez e Ruan Passos

Alien azul