Cavalo Manco Agora eu Vou Te Ensinar (Saga "Belém do Parááá" parte 4)

Tive um problema com a minha conta e minhas imagens sumiram :(
Ainda estou tentando recuperar

Já passou o feeling, eu não postaria mais massss como eu disse que ia postar... E vou escrever tuudo de uma vez. Provavelmente o post vai ficar gigante, mas se eu continuar separando em partes não vou terminar nunca. (Falo isso como se houvesse alguém me cobrando)

Eu gostaria de ter ido no Forte do Presépio, mas estava chovendo no dia. Ok, vou focar n que as condições climáticas e/ou financeiras não me impediram de conhecer.

DOCAS

A Estação das Docas, ou Docas para os íntimos, é um lugar bonito no qual tudo parece ser realmente caro. De lá, numa passarela podemos ver o Rio Amazonas, que vista linda. E por dentro do prédio tem barzinhos e lojas de souveniers e logo na entrada algumas peças de porcelana e de mergulho antigos para a exposição. Da primeira vez que fui estava um pouco desanimada, porque estava sozinha, mas ainda assim achei bem bonito e ainda pedi a uma outra turista que tirasse uma foto minha, a título de registro. No dia seguinte voltei lá com a gangue. Perambulamos um pouco e fomos embora.


Eu seduzindo enquanto protejo as bolsas.

VÊRUPESO

O Complexo Ver-o-Peso (pronuncia-se verupêso)é um desses lugares  a cara do "alô, Brasil! Aqui você vê educação". É muito bem organizado: em uma ala são vendidos os produtos industrializados, principalmente as camisetas mostrando os pontos turísticos, a cultura (principalmente os índios e os dançarinos de carimbó) que todos os turistas querem comprar.
Em outra ala vendem comida. Enquanto eu estava no ônibus indo para o Ver-o-Peso conversei com uma senhora que me disse que eu não poderia deixar de provar o peixe com açaí. E foi nessa ala do mercado que eu não deixei de provar o peixe com açaí.
Em primeiro lugar: o que nós comemos aqui NÃO É AÇAÍ.
O MOÇO pôs pra mim uma tigela grande cheia de açaí com gelo até a borda e em um prato separado o peixe frito que parece empanado, para acompanhar tinha farinha de mandioca (que é bem mais caroçuda que a daqui) e tapioca. Eu não sabia como comer então pegava as colheradas de açaí da tigela e colocava no prato pra molhar o peixe antes de comer. Tava gostoso, mas olhei para o lado e vi uma belenense comendo: ela comia uma garfada de peixe, uma colherada de açaí, separado. Então eu comecei a imitar a moça, claro. O açaí amargou, enchi de açúcar e farinha, e então o paladar se acostumou, não consegui comer tudo porque  vem muuuito peixe e muuuito açaí. A senhora do ônibus estava certa, eu não poderia ter deixado de provar.
A ala seguinte era a dos barzinhos. A galera passou um bom tempo por lá, rs. E a próxima era a do artesanato. Muita cerâmica indígena e bijuterias usando penas, sementes e outros materiais naturais. Vi muita coisa interessante, comprei presentes para os meus patrocinadores  e mãetrocinadores e tiotrocinadores e vôtrocinadores e vótrocinadores. E ainda comprei um muiraquitã pra mim. Muiraquitã é um sapinho feito geralmente de semente ou argila que segundo uma lenda indígena confere sorte e proteção para quem o usa. A lenda é bonita e o amuleto também, estou usando agora e acho que funciona mesmo, viu?
Depois ainda tem um local que vende trufas de sabores exóticos e deliciosos, polpas e sucos e por fim a ala das ervas e poções. Quando visitei essa parte não dei a devida atenção. Uma colega, Lorena conversou com uma senhora e disse que foi uma verdadeira aula de farmacologia.

Pra mim foi o lugar mais marcante de Belém. Por acidentes de percurso visitei o mercado não uma, não duas, mas trêêêês vezes.

PRAÇA BATISTA CAMPOS

Não inventei um apelido para a praça. Que praça linda. Tirei altas fotos com meu short-estampa-de-frutas-da-moda. É realmente linda, a praça, fiquei encantada. E não tem depredações, como costumo ver. Me encantei num dia quando passei por ela de ônibus e me realizei quando no outro dia pude conhece-la.

Eu e Rafa e a estátua da índia nua. Duas mulheres riram da nossa cara enquanto fazíamos essa pose.












Nós apreciando a paisagem.
PORTAL DA AMAZÔNIA

Foi uma aventura. O Portal da Amazônia nos foi indicado por duas pessoas: Seu Ailton, o taxista e Manuzita, minha amiguinha maranhense. Era o último lugar que íamos visitar naquele dia. Estávamos à pé. Sim, os pontos que visitamos eram todos próximos uns aos outros e andamos numa boa com um mapinha na mão dando aquela pinta de turista.
Apesar de duas pessoas terem indicado, não sabíamos o que iríamos encontrar quando chegássemos lá.
Perto de chegar pedimos informação a um senhor que disse para tomarmos cuidado. Acontece que o Portal da Amazônia fica no fim de um retão super deserto que me lembrou a minha época de CEFET. Rafaela ficou com medo por sua câmera semiprofissional, mas nós a convencemos de seguir em frente. Todo mundo *** piscando, mas pelo menos achando que valeria à pena quando chegássemos lá.
Hunf.
Que decepção. O lugar nada mais era que uma orla com alguns quiosques. Mesmo assim tirei umas fotos. O pôr do sol sempre vale à pena. Apesar de que tivemos de ficar pra ver o pôr do sol. Lá não passa buzu e fica próximo a uma área perigosa. Em que programa de índio Manu me meteu. Depois fui falar com ela. Ela me disse que não tinha se atentado ao fato de que ela sempre foi ao Portal em fins de semana, quando está bem movimentado. E Seu Aílton confirmou que é movimentado aos fins de semana que "até aquela moça famosa... como é o nome?" "Gaby? Joelma?" "Siiim, a Joelma! Se apresenta direto com o Chumbinho lá nos fins de semana".

Eu sendo linda no Portal da Amazônia.

MANGAL DAS GARÇAS

Que lugar incrível! Lindo. Tem uma torre/mirante no qual se vê toda a cidade. Vi garças laranja, vermelhas, cor-de-rosa, brancas... Iguanas gigantes <3 .="" nbsp="" p="">

No dia em que fomos estavam fotografando um álbum de casamento, ou de 15 anos, não sei. É, acho que era de 15 anos, a moça tinha cara de muito nova.
O lugar é perfeito. Eu sabia que estava ficando tarde, mas simplesmente não queria sair de lá, porque é muito bonito e estar rodeada de tudo aquilo me transmitia paz. Apesar de Nátalie estar sendo chata. TPM, não posso culpá-la.

Sendo lindas no mirante.

MUSEU DO CÍRIO

Esse museu me surpreendeu. Acho que todo mundo gostou de conhecer o lugar. De forma bastante colorida e chamativa é contada a história do Círio de Nazaré na cidade por meio de fotografias associadas a textos, objetos de devoção e outros objeto que não tem significado sacro diretamente, mas representam as pessoas que participam da manifestação religiosa.
E também me surpreendi com um espaço no qual o tema das sexualidade era tratada de forma respeitosa, não lembro agora qual a frase que acompanhava as imagens de drag queens, mas lembro que gostei bastante. Pena não poder tirar fotos do lugar.

PÓLO JOALHEIRO

Bom, quando você lê o nome do lugar já imagina do que se trata, não é? Não exatamente. Quando colocamos esse local no roteiro não refletimos sobre o nome e não imaginávamos que íamos ver pessoas lapidando pedras preciosas e vitrines exibindo joias lindíssimas. Imaginávamos menos ainda que chegaríamos em um jardim fantásticos todo ornamentado com pedras. Pedras pequenas sobre as quais haviam pequenos lagos ou pedras grandes, ornamentando um chafariz. A primeira vez que vi aquele jardim fiquei maravilhada.

O jardim lindo e Nadhab sendo ridículo posando duas vezes para a fota panorâmica.
Pose super natural.

CORVETA SOLIMÕES


Corveta Solimões é um antigo navio de guerra que virou museu. Muito legal a visita. Os marinheiros/guias eram muito simpáticos e tiramos fotos com todos os bonecos (que representavam a tripulação. É, não me orgulho disso, mas não aguento ver bonecos e estátuas que quero interagir com eles. Tiro fotos mesmo. Acho que sou meio louca)e também tiramos fotos fingindo que estávamos usando as armas do navio para atirar em Nátalie e Kauai, preguiçosos que ficaram nos banquinhos na Casa da 11 Janelas em vez que vir com o resto de nós para conhecer o navio-museu.

Bela foto com o navio ao fundo.

Somos do tipo de pessoa que tira foto com bonecos, bjs.

E também gostamos de tirar fotos com armas da marinha.

É isso aí. Adoreeeeei essa viagem. Belém me surpreendeu. E vou parar a narração por aqui porqbem que eu gostaria, mas não dá pra contar tuuuudo o que aconteceu. Vou ficar devendo a aventura da volta para casa. Mas para não deixa-los sem nada aí vai uma foto de Nadhab e Rafa sob a árvore em forma de coração em um momento de pura ternura.

Você percebeu que eu inverti a letra da música nos títulos dos posts? Não foi proposital. Me atrapalhei mesmo.

Essa foto vai de brinde.
Essa vai de brinde também.

Beijos e até mais.

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